quarta-feira, 15 de julho de 2009
Ausência
Teu silêncio é nefasto
É de um mal que não veio à cura
Sem entender porque de mim te afasta
Choro tua ausência em noites escuras
Do teu sorriso a alegria se desfez
Rolou teu pranto, teu cantar emudeceu
Quero de volta tua eterna sensatez
E a magia que emana dos poemas teus
Não aceito a apatia que te envolve
Não aceito essa ausência repentina
O contristar do teu semblante me comove
Feito o chorar de um romance que termina
Quero o encanto em teu sorriso
Lirismo em teus sonetos colossais
Quero um abraço, é tudo que preciso
E acreditar que tua ausência
Não voltarei a sentir, jamais
(10/07/2000)
DI MATTOS
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