quarta-feira, 3 de junho de 2009

Um instante de poesia



Nem fez-se dia,
E já essa treva,
A vida inteira leva
Um instante de poesia.

Nem mais o faço
Por tantas vezes partido
Quando ás vezes atirado
Distantes,antes teus afagos.


Nem escrevo e estás consumado
O poemas em mim fenece
Minhas mãos sangrentas que trago.

O verso no papel emudece
Ainda por um instante a salvo
Até que outro dia transcende.

NICODEMOS FREIRE