sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ausência


Sem ela,
Sou igual folha seca levada pelos ventos deste mundo
Um ser solitário dentro do Oceano mais profundo
Uma plantinha triste e convalescida
Uma águia melancólica e ferida
E um amante moribundo

Sem ela,
Sou tal cadáver vegetante sem alma nem espírito
A criação rebelando-se ao criador, um anti-Cristo
Alguém que profetiza ou que blasfema ao perguntar
Por que existe!
Uma criatura desfigurada sem sonhos e esperanças futurista
Talvez!Quem sabe?
Mais um desamado a quem o destino colocou em sua lista


Sem ela,
Sou igual a um cometa em solidão passeando no espaço sideral
Uma estrela sem fulgor e sem brilho magistral
Uma nuvem turbulenta em tempestades de tristezas
A ausência alterando o curso da natureza
Um mártir do amor do amor que é fatal
[Poeta Luis Magno Alencar Andrade- Membro da ALEAT]

Postado por Welson dos Santos Lopes