quinta-feira, 4 de junho de 2009
Versos perdidos
Eu escrevo meus poemas imprevistos
De onde, não sei, se quando.
Não serão paginas vazias dos livros
Serão escritos a sangue e pranto.
Enquanto a madrugada pasma e estéril
Um instante em ânsia do poema
Obscuro e oculto, um calafrio
Transborda agora em minha pena.
Desses fragmentos,a vida,o amor o tempo
Talvez os dias velozes então dissestes
Por que a vida é um pé-de-vento.
Por descuido o tempo o varresse
Ainda que fosse um grão de sentimento
Na pagina do amor onde nada se escreve.
NICODEMOS FREIRE
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